segunda-feira, 13 de junho de 2011

Capitulo 6 - Mudança De Planos

Jaqueline: Estamos salvos!


Helder: Prazer, meu nome é Helder. Esses são Danilo Viviane Jaqueline Fernando Maisa e Klebson. 


Homem 1#: Sou Jefferson


Homem 2#: Sou o Luis


Motorista: Sou O Rafael


Todos Juntos: Olá


Maisa: Nossa, tem poucos sobreviventes.


Jefferson: Sim, só encontramos você e mais outros três.


Luis: Se acomodem.


Nos sentamos nas cadeiras e começamos a conversar.


Danilo: Então Helder, seus pais... O que houve? Eles estão bens?


Helder: Minha mãe viajou a negócios para São Paulo, e meu Pai não sei onde está.


Danilo: Meu pai foi trabalhar, minha mãe estava se sentindo mal e foi para o hospital.


Maisa: Minha mãe foi atacada por meu Pai logo cedo, Viviane e Fernando me salvaram, explodiram o apartamento.


Fernando: Meu pai foi mordido por minha mãe e eles cairam da janela.


Jaqueline: Meus pais, vocês sabem o que aconteceram né. - Falou ela chorando.


Viviane: Meus pais, sairam para trabalhar, não sei onde estão.


O ônibus ia andando, e o que eu só via era mortos pelas ruas, quando o ônibus passava eles corriam atrás e gritavam, mas não conseguia nos alcançar. 


Klebson: Cof... Cof - Ele tossiu e cuspiu sangue.


Helder: Klebson você está bem?


Ele levantou a manga da camisa e me mostrou uma mordida que ele levou.


Helder: Droga!!!


Jefferson: O que houve?


Klebson: Olha: - Ele mostrou a ferida.


Luis: Merda!!! Quanto tempo faz?


Klebson: Meia hora. - Falou ele pegando a pistola de seu bolso e atirando na própria cabeça.


O tiro écoava pelo ônibus, era um minuto de silêncio.


Maisa: Ele foi um bom cara!


Fernando: O que vamos fazer com ele?


Rafael: Vamos jogar ele fora antes que comece a feder.


Helder: Não podemos jogar ele fora!!! 


Luis: O que você sugere? Que nós vamos para a casa dele, compramos biscoitos e café, compramos o caixão e fazemos o enterro?


Helder: Não! Mas não é simplismente assim!


Jefferson: Os tempos mudaram meu caro jovem! Não temos outra escolha.


Paramos em uma rua deserta, carregamos ele e o deixamos encostado em uma arvore.


Helder: Você foi um grande amigo!


Jaqueline: Adeus!


Maisa: Vou sentir saldade.


Danilo: Descance em paz cara.


Viviane: Adeus! Você sempre será lembrado por mim.


Entramos no ônibus e fomos embora. Ouvimos um celular, era o celular do motorista, o Rafael.


Rafael: Alô... A sim sim, ja estamos voltando, só achamos 9 Sobreviventes mais um deles foi mordido. Droga seu ônibus quebrou? Ok, nos vemos na saída da cidade.


O ônibus continuou indo, eu já viajei muito, mas antes mesmo de sair de Recife, eu dormia... Não sabia que Recife era tão grande assim para nós demorarmos tanto para sair da cidade. Logo logo eu dormi... Quando o ônibus vai chegando em uma avenida o ônibus quebra.


Rafael: Droga!!! Luis Jefferson, venham comigo ver o que houve.


Eles desceram e eu fui logo atrás. Eles abrem a capota do ônibus e lá está, uma coisa horrivel, uma cabeça com os cabelos enrrolados no motor.


Rafael: Vou puxar essa merda e tirar os cabelos.


Ele tirou a cabeça e jogou fora, começou a limpar o motor, fechou a capota. 
Voltamos para o ônibus e ele deu a partida e conseguiu liga-lo. Fomos andando, já ia amanhecendo, demorou muito para sairmos de Recife, tivemos que dar muitas voltar em muitas ruas ou tomadas pelos mortos ou por carros, foi uma trabalho só. Finalmente chegamos  onde estava o outro ônibus quebrado, as pessoas sairam dele, algumas estavam em cima tomando banho de sol, entraram no ônibus que estavamos e seguimos em direção ao centro de refugiados, ficava perto de uma praia. Chegamos lá estava um outro caos completo, as casinhas que lá tinha estavam pegando fogo, tinha uma multidão de mortos na entrada, pessoas fugindo de barco, pessoas vindo na direção do ônibus e pedindo ajuda.


Helder: Rafael, vamos dar o fora daqui!


Ele engatou a marcha ré e começou andar de ré enquanto varios mortos começam a correr em direção ao ônibus.


Helder: Não voltando para a cidade!!!! Vai pra frente!!! Vamos sair dela!!!


Ele engatou a outra marcha e começou a andar atropelando os mortos, passamos pelo centro e saímos da cidade, logo a frente vemos um engarrafamento de carros, carros queimados e carros bons, era carro nos dois lados da pista, impossivel do ônibus passar, a não ser que ele fosse pela areia da práia.


Helder: Vamos pela areia!!!


Ele deu ré, depois enrrolou e foi em direção a areia, era horrivel, o ônibus ia bem devagar, os mortos vinham e começavam a bater do lado do ônibus assustando a todos. 


Rafael: Droga!!! O Jeito e voltar para a cidade!!!


Ele deu a ré começou a andar, passou pelo centro de refugiados, subiu no asfalto e começou a correr muito, quando vai virar para entrar na outra rua, o ônibus capota. A maioria das pessoas desmaiam, era muita poeira e cheiro de gasolina.


Helder: Jaqueline, Maisa, Viviane, Fernando, Danilo, Venham!!!


Saimos do ônibus e começamos a andar pelas ruas, felizmente não viamos zumbi nenhum, entramos em um beco e vimos uma espécie de escada que dava para entrar em todos os apartamentos, mas infelizmente eu não conseguia alcançar, continuamos andando e passamos por um Shopping.


Danilo: Vamos entrar nele! Fazer igual no filme de madrugada dos mortos hehehe.


Helder: isso não não é hora para piadinhas.


Continuamos andando e vimos uma criança infectada, sem as pernas, se arrastando em nossa direção, rapidamente a Viviane vai e chuta a cabeça dele fazendo com que desmaiasse.


Helder: Droga! É apenas o segundo dia dessa merda toda que está acontecendo!!! Tem que ter mais alguem vivo!!! Tem que ter!!!


Quando vamos entrando em outro beco vimos um carro, um carro grande e preto, andando lentamente pela rua. Lentamente o vidro do carro abaixa e um cano de uma metralhadora sai começando atirar em nós.


Helder: Corram pro beco!!!


Entramos no beco e começamos a correr, por sorte nenhum dos tiros pegaram em nós. Viramos em outra rua e ela estava tomada de mortos que vinham correndo em nossa direção.


Danilo: Merda!!!


Viramos para correr pelo outro lado e também estava lotada de mortos, um garoto, meio novo que nós, parecia ter uns 14 Anos, surge no beco e nos chama, começamos a correr atrás dele, ele sai em uma rua deserta, olha,os para trás os mortos estão vindo, ele entra em outro beco e sobe em uma escada, logo depois nos subimos atrás dele, chegamos em cima do prédio, muito alto, ele fez um caminho com madeiras para subirmos para o outro prédio, passamos pela ponte improvisada, ele puxou de volta a tabua e descemos por outra escada que dava em uma loja de materiais de construção, lá, estava mais uns 3 jovens da nossa idade.


Jovem 1#: Desgraçados!!! Estamos Mortos!!! Mortos!!! Por culpa de vocês!!!

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